Conecte-se conosco

Brasil

História dos Hypólito no “The Noite”: Dani, Diego, Edson e dona Geni abrem o coração no programa

Publicado

em

tínhamos passado nenhum tipo de dificuldade no Rio de Janeiro. Em São Paulo, gente vivia humilde, a gente estudava, fazíamos as nossas coisas. Quando teve essa possibilidade de irmos para o Rio de Janeiro, que era a convite da Dani, que era o grande talento da época, no mesmo período, Dani, você pode contar, o Flamengo acabou o dinheiro. Então todas as possibilidades que tinham do emprego para o meu pai, do emprego para a minha mãe, do salário da minha irmã, nada disso aconteceu. Aí a gente morava num prédio nobre do Rio de Janeiro, porque era um bairro nobre, que a gente morava na Zona Sul, só que o prédio era do clube. Então a gente ficava às vezes seis meses sem energia, oito meses sem energia. A gente ficava sem gás. Então eu acho que é muito importante contar essas histórias, porque a minha mãe muitas vezes não gosta de lembrar desses passados, mas eu acho que isso é o que mais edifica a gente sempre ter tido o pé no chão. Essa mãe representante nacional de uma família da ginástica brasileira, gigante como pessoa, ela teve que fazer muitos sacrifícios para que a gente pudesse chegar onde a gente chegou. Ninguém chega em lugar nenhum sozinho. E a gente tinha períodos que não tinha o que comer dentro de casa. Então por isso foi um período que eu e meu irmão, em conjunto do meu pai, a gente foi às praias de Copacabana para sermos vendedores ambulantes”.

Fundado em 2022, o Instituto Hypolito, administrado por Edson, tem como missão transformar vidas por meio do esporte. As atividades são voltadas para crianças de quatro a 13 anos, com duas unidades no Rio de Janeiro e uma terceira em expansão.

Edson explica: “São 260 crianças na Penha, a maior unidade, e outra unidade em Macuco com 150 crianças e outra já para o ano que vem com mais de 150 crianças, só não posso falar ainda, porque é segredo”.

E completa: “Eu acho que o legado está feito agora, o que a Dani e o Diego fazem hoje pelas crianças. E acho que mais atletas deveriam fazer o que eles fazem hoje, porque legado é você dar oportunidade, que é incluir, ensinar e transformar, que é o que a gente fala no instituto. O maior ganho da carreira da Dani e do Diego é eles poderem estar proporcionando isso, porque não é só a ginástica, na verdade, é uma oportunidade, é não somos nós que damos essas oportunidades, são os pais, porque são os pais que levam, que fazem esforço, é a família, são os avós que ficam lá. É muito diferente. Eu tenho um orgulho tremendo de tudo que eles fizeram pelo esporte, mas o que a gente faz hoje, com certeza… eu vou e volto do ginásio todos os dias feliz, porque quem está lá participando sabe o que é proporcionar isso. São crianças de quatro a 13 anos, a gente está querendo avançar um pouco a idade, até os 15, mas depende de novos apoiadores, novos patrocinadores fazer o custo de toda essa operação, porque não é tão barato assim”.

E, falando em projetos, a família revela uma novidade: Tem um projeto em vista, porque tinha a programação para o Diego fazer o filho dele, mas depois do BBB com a exposição de falar muito da nossa família, está tendo a oportunidade da gente fazer um documentário da nossa família. Isso mostra a importância de você ter familiares que apoiam seu sonho, lutam por você e você não desista”, explica a ginasta.

O “The Noite” é apresentado por Danilo Gentili e vai ao ar de segunda a sexta-feira, no SBT. Hoje, a partir de 00h00.

Continue lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

Mais Acessadas

Verified by MonsterInsights