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Ricardo Feltrin relembra trajetória, casos marcantes do jornalismo e toca piano no palco do The Noite

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The Noite recebe nesta terça-feira, 1º de julho, uma das referências do jornalismo de entretenimento do Brasil: Ricardo Feltrin. Em conversa com Danilo Gentili, ele relembra momentos marcantes de sua trajetória, fala sobre bastidores de grandes coberturas e ainda surpreende os espectadores ao tocar piano.

Antes de ser jornalista, Feltrin exerceu diversas outras funções. “Comecei como técnico em cerâmica. Fiz SENAI e fui trabalhar na Deca, em Jundiaí, no departamento de engenharia de processos, que era superchique, mas a gente fazia privada”, brinca o jornalista, que passou por várias outras experiências até entrar no jornalismo.

“Eu era professor e músico. Um dia, abriu um curso de trainee da Folha e eu tinha uma amiga, namorada, que mandava cartas de amor. Ela dizia: ‘Você escreve muito bem, por que não tenta fazer o curso de trainee?’ Aí eu passei. Fui trabalhar em um caderno regional, a Folha ABCD. Ali tinha de tudo: fazia esporte, política, sindicato… Minha especialidade era polícia e sindicato”, conta.

Atualmente se dedicando ao seu canal no YouTube, Feltrin trabalhou 32 anos entre Folha e UOL. Nesse período, cobriu diversos casos marcantes, dos quais irá relembrar ao longo do bate-papo, como o esquema conhecido como “Tremsalão”, o caso Escola Base, a morte do Papa João Paulo II e o julgamento do Padre Marcelo Rossi no Vaticano.

Em 1997, migrou para o entretenimento, tendo sido jurado por vários anos do Troféu Imprensa e ganhado fama nos bastidores das celebridades.

“Fui para o entretenimento por causa do SBT. Alguém publicou uma nota errada sobre o SBT, não conseguiu provar e foi demitida. Era da Folha da Tarde. Eu era repórter de administração pública na Folha e fui convidado. Lá eu trabalhava 15 horas por dia. Aí, no SBT, eram 3 horas, eu ganhava o dobro e era só para botar fofoquinha”, relata.

Sem deixar o humor de lado, Feltrin conta um lado curioso e que poucos conhecem: de onde surgiu sua adoração por patos e qualquer objeto que tenha o animal ilustrado. “Estava comendo um bife, devia ter uns 4 anos, minha mãe colocou no meu prato e eu perguntei o que era. Ela disse: ‘Patinho’. Joguei no chão, saí correndo, me tranquei no banheiro e comecei a chorar. Uma hora meu vô bateu na porta e falou: ‘Sai daí. Você viu o que fez com a sua mãe?’, e me deu um tapão. Ela riu tanto que perdeu o ar, teve arritmia e foi para o hospital”, diz, aos risos.

“Depois disso, peguei paixão por pato, por bichos, no geral”, finaliza.

O The Noite é apresentado por Danilo Gentili e vai ao ar de segunda a sexta-feira, no SBT. Hoje, a partir de 00h45.

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